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Breve introdução da lenda de Prometeu
Prometeu, figura da mitologia grega, é filho de Jápeto e de Climene, uma das muitas filhas de Oceano, e irmão de Atlas e de Epimeteu.
Foi admitido no Olimpo por ter ajudado Júpiter na luta contra os titãs, embora não prestasse esse auxílio com entusiasmo, o que desgostou Júpiter. Durante a sua permanência no Olimpo, foi sempre um defensor do género humano, que salvou do dilúvio desencadeado por Júpiter para o castigar.
Longos tempos passados, chegado o momento em que considerou cumprido o castigo violento a que Prometeu tinha sido submetido, Júpiter consentiu que Hércules matasse o abutre e libertasse Prometeu, que foi de novo admitido no Olimpo.
A lenda de Prometeu despertou sempre, ao longo dos tempos, o interesse de escritores, poetas e artistas, que fizeram dela o assunto de obras suas:
Prometeu é o título de uma tragédia do poeta grego Ésquilo (525-456 a. C.).
Prometeu Libertado é o título de um drama lírico do poeta inglês Percy Shelley (1792-1822).
Prometeu libertado é o título de um esboço de poema da autoria do poeta português Abílio Guerra Junqueiro (1850-1923).
Trata-se de uma publicação póstuma prefaciada pelo poeta português Luís de Magalhães (1850-1935).
Prometeu é ainda o título de uma revista ilustrada de cultura literária e artística, dirigida por Kol de Alvarenga e Amorim de Carvalho, que começou a publicar-se no Porto, em Fevereiro de 1947, e de que foram colaboradores, entre outros, Tomás Fonseca, Araújo Correia, Alberto Xavier, Carlos Ramos e Santana Dionísio.
Prometeu é o nome e o objecto de pinturas de artistas célebres, como o pintor, escultor e arquitecto italiano Michelangelo Buonarroti (1475-1564), o pintor italiano Ticiano Vecellio (1488-1576), o pintor espanhol José de Ribera (1588-1652), o pintor e poeta italiano Salvatore Rosa (1615-1673), o pintor francês Gustave Moreau (1826-1898) e outros.
“PROMETEU” é criado em 2002, com o propósito de defender não só a humanidade, como prometeu, mas também com o propósito de vencer os seu adversários robotizados e despertar interesse de outros ‘artistas’ de electrónica.